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Sobre nós

Almada (Pragal), Setúbal, Portugal
Turma de Línguas e Literaturas da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto (Área de Projecto)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Produto final

Passando por várias fases, foi com grande satisfação e realização que vimos o nosso projecto evoluir a cada etapa que ultrapassámos, até ao dia de hoje.
Antes de mais ficámos estupefactos com a adesão ao nosso blog, o número de visitas e o conteúdo de cada comentário demonstrou a consciencialização e a preocupação que este tema suscita em cada pessoa.
No passado dia 2 de Maio, contámos com a participação das doutoras Manuela Tavares e Alice Samara, no nosso colóquio, apresentado a uma das turmas da nossa escola, cujo ponto de partida era “Será que existe mesmo igualdade?”. Durante o colóquio, focámos questões como a urgência da emancipação da mulher, do seu acesso à educação e à vida político-económica e não somente remetê-la para a esfera da domesticidade. Abordámos também certas situações de desigualdade que ainda afectam mulheres de todo o mundo, como o tráfico de mulheres, a mutilação genital feminina, a feminização da pobreza, a violência doméstica, entre outras.
A apresentação na polivalente, no passado dia 7 de Maio, em que distribuímos e afixámos folhetos, além de exibirmos o nosso documentário sobre a “Evolução da Condição da Mulher”, foi uma experiência gratificante, pois permitiu-nos concretizar os nossos objectivos de alertar e chocar o público-alvo.
Achamos ainda que conseguimos transmitir a nossa mensagem, apesar de termos consciência da necessidade de todos de darem continuidade a esta luta, incentivando a igualdade e o respeito entre os sexos, pois esta é uma iniciativa que tem que partir de cada um de nós.

quarta-feira, 9 de abril de 2008


No dia 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, nós (Ana Marta, Lurdes e Phil) estivemos presentes na cerimónia de inauguração de um Monumento à Mulher, no Parque Multiusos, na Quinta do Bom Retiro, Sobreda, levada a cabo pela Câmara Municipal de Almada.
Este monumento pretende homenagear todas as Mulheres que, em qualquer parte do mundo, na sua luta quotidiana, nos seus locais de trabalho, nas suas famílias, na sua participação cívica, contribuem para a construção de um futuro melhor, onde a liberdade e a democracia constituem os seus valores fundamentais.
Na inauguração estiveram presentes várias figuras públicas, tais como a presidente da Câmara Municipal de Almada Dr. Maria Emília Neto de Sousa e várias pioneiras que lutaram numa época de opressão e/ou que continuam a ter um papel activo na sociedade.
Aproveitámos esta oportunidade para continuar a divulgar o nosso projecto, começando horas antes da inauguração a afixar os nossos panfletos em cafés, restaurantes, mercearias, papelarias, clínicas privadas e farmácias da zona. Estes panfletos continham estatísticas mundiais relativas à situação da mulher, imagens apelativas e o nosso blogue, convidando as pessoas a visitá-lo e a deixar as suas opiniões.
No início da cerimónia começámos a distribui-los aos convidados, tendo tido um grande “sucesso” porque se esgotaram em poucos minutos, tendo inclusivamente mais pessoas vindo ter connosco para pedir panfletos. De qualquer maneira, conseguimos guardar um panfleto, que mais tarde entregámos à Presidente da Câmara.
Consideramos que a nossa participação nesta homenagem foi muito satisfatória. O público presente mostrou-se muito interessado e cooperativo em relação à “A Evolução da Condição da Mulher” e assim presenciámos um acontecimento relevante na nossa comunidade que segue os mesmos objectivos do nosso trabalho.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher

No próximo sábado, dia 8 de Março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher.
Será que todos sabem como se começou a comemorar este dia?
Tudo começou em 1857 com as reivindicações das operárias de uma fábrica de têxteis em Nova Iorque por melhores condições económicas e sociais. Infelizmente, muitas delas acabaram por morrer devido a um incêndio, mas foram os seus esforços que deram início à comemoração deste dia um pouco por todo o mundo. Cabe-nos agora a nós dar voz a todas as mulheres que ainda são subjugadas, maltratadase àquelas que ainda vêem negados os seus direitos.
Por ocasião do Dia da Mulher, a Câmara Municipal de Almada irá inaugurar um monumento em honra de todas as mulheres do Concelho e do Mundo. O acontecimento decorrerá na Quinta Multiusos do Bom Retiro na Sobreda e contará com a participação do staff da Câmara e da própria Presidente.
Devido a ser um dia em que se relembra a luta de várias mulheres e as suas reivindicações pela igualdade, e por se enquadrar no âmbito do nosso trabalho de Área de Projecto, achamos indispensável participar neste acontecimento.
Temos como objectivo aproveitar este dia para sensibilizar e alertar as pessoas sobre a evolução da condição da mulher e sobre algumas atrocidades que ainda afectam a humanidade.
Esperamos conseguir transmitir a mensagem de que, apesar de termos conquistado a igualdade nalguns sectores e de haver cada vez mais mulheres a ocupar cargos importantes, ainda existem milhões de mulheres no mundo a lutar todos os dias pelo direito a serem vistas, respeitadas, protegidas e amadas como seres humanos.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A mulher e os maus tratos

Sabia que 56% das portuguesas vítimas de maus-tratos já tentaram o suicídio?

Segundo dados da União Europeia:

- Uma em cada cinco mulheres sofreu maus tratos por parte do seu marido ou companheiro, pelo menos uma vez na vida;
- 25% da totalidade dos crimes violentos que chegam ao domínio público, dizem respeito a agressões perpetradas contra a mulher, pelo seu marido ou companheiro.

Continuamos, assim, em pleno século XXI (diz-se que o anterior foi o "século das mulheres") a assistir a um fenómeno que põe em causa a qualidade de vida e os direitos das mulheres e dos seus filhos, o que nos leva a questionar e a reflectir sobre as estratégias e as medidas que têm vindo a ser adoptadas.

É sabido que a violência conjugal surge na confluência de diferentes tipos de variáveis (pessoais, relacionais, situacionais e culturais) cuja leitura e compreensão assume, muitas vezes, grande dificuldade. Importa evitar cair na tentação de leituras simplistas e soluções aparentes que nada alteram, servindo, apenas, para ajudar a perpetuar o problema. Condenar o culpado e proteger a vítima, por si só, não alteram comportamentos nem dinâmicas relacionais.

Ouvimos, muitas vezes, dizer que:
Se a mulher mantém um relação violenta, é porque quer... pode apresentar queixa, ir para um centro de acolhimento e, resolver o problema. Se ela não pede ajuda é porque não sente necessidade?

O que acontece, frequentemente, é que há factores que levam a mulher a manter-se na relação, que, importa considerar:

- o medo de vir a ser ainda mais maltratada;
- os filhos, e a convicção de que, apesar de tudo, eles gostam do pai e este lhes faz falta;
- a dependência económica, mesmo em casos em que a mulher tem uma actividade remunerada; - o ter de enfrentar uma nova vida sózinha, com os filhos a cargo e a responsabilidade da sua educação e do seu futuro;
- o assumir o insucesso da sua relação;
- a vergonha/humilhação.

Mais do que julgar, há que compreender o fenómeno na sua globalidade e, entre outras medidas, desenvolver programas de apoio, reabilitação e acompanhamento para vítimas e agressores, promover programas, dirigidos a todos os niveis de ensino, de "Educação para a igualdade entre os sexos", de "Educação para a paz" e de Prevenção da violência.

Fonte: Fátima Mota


mais informações aqui

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Sensibilização por parte da comunicação social

Recentemente, o canal de música MTV promoveu uma campanha para alertar e consciencializar as pessoas para o tráfico de mulheres, emitindo assim uma série de anúncios cujo fim é expor as verdades nuas e cruas sobre o horror deste acto desumano.
Um desses anúncios cativou especialmente a nossa atenção, pois é o exemplo perfeito das verdades de que todos nós deveríamos ter consciência. Nesse anúncio observamos uma conversa entre duas mulheres, em que uma delas oferece trabalho à outra, mas nunca escondendo quais são realmente os seus verdadeiros planos, como é exemplo a frase “Levar-te-emos para outro país onde serás forçada a entrar na prostituição, e serás violada e agredida várias vezes.”. Com este anúncio, ficamos a par dos horrores que podem estar por detrás duma oferta de trabalho vinda de pessoas que não conhecemos; essa simples oferta poderá ser uma máscara que conduzirá ao tráfico humano.
O tráfico humano, nomeadamente de mulheres, envolve a exportação das mesmas para o estrangeiro, onde serão vendidas às mais desumanas pessoas, e onde serão usadas como escravas para satisfazer desejos sexuais, serão também exploradas e escusado será mencionar as agressões físicas e psicológicas que sofrerão.
Actualmente, milhares de mulheres sofrem nas mãos destas pessoas. Milhares de mulheres são enganadas. Milhares de mulheres vêm a vida delas arruinada dum momento para o outro. Infelizmente não há muito que possamos fazer, e é com este e outros anúncios que canais como a MTV fazem a sua parte, consciencializando e alertando-nos do que se poderá vir a passar até com pessoas que nos são chegadas, para que então possamos nós fazer a nossa parte.

Daniela Valente

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Mutilação Genital Feminina

O texto que se segue é um excerto do livro "Mulheres e Direitos Humanos" publicado pela Amnistia Internacional, sobre uma prática que em pleno século XXI não é assim tão fora do comum, tanto em países islâmicos, como em certas zonas da Europa:

  • A Mutilação Genital Feminina
  • “A rapariguinha, completamente nua, é imobilizada na posição de sentada num banco baixo por pelo menos 3 mulheres. Uma delas com os braços, muito apertados, à volta do peito da criança; as outras duas mantêm abertas as pernas da criança à força de modo a abrirem bem a vulva. Os braços da criança são amarrados atrás das costas ou imobilizados por duas outras convidadas.
    (...) Em seguida a velha tira a lâmina e extirpa o clítoris. Segue-se a infibulação: a operadora corta com a lâmina o lábio menor de cima a baixo e em seguida raspa a carne do interior do lábio grande. Esta ninfectomia e raspagem são repetidas do outro lado da vulva. A criancinha grita e contorce-se de dor, apesar da força exercida sobre ela para ficar sentada.
    A operadora limpa o sangue das feridas e a mãe, assim como as convidadas, “verificam” o seu trabalho, por vezes pondo lá o dedo. A intensidade da raspagem dos lábios grandes depende da habilidade “técnica” da operadora. A abertura que é deixada para a urina e para o sangue menstrual é minúscula.
    Depois a operadora aplica uma pasta, assegura-se que a adesão dos lábios grandes fica feita através de um pico de acácia, que fura um lábio passando através deste para o outro. Desta maneira enfia 3 ou 4 na vulva. Estes picos são depois mantidos nesta posição com uma linha de coser ou com crina de cavalo. Volta-se a pôr pasta na ferida.
    Mas tudo isto, não é o suficiente para garantir a união dos lábios grandes; por isso a rapariguinha é então atada a partir do pélvis até aos pés: faixas de tecido enroladas como uma corda imobilizam completamente as pernas. Exausta, a rapariguinha é depois vestida e deitada numa cama. A operação dura de 15 a 20 minutos segundo a habilidade da velha e a resistência que a criança oferecer."

"Sultana"

Há alguns anos atrás, tinha eu treze anos, li um livro designado “Sultana, A Vida de uma Princesa Árabe” que me despertou a atenção para as chocantes tragédias humanas existentes em certas zonas do mundo. Esse livro é um relato de histórias verídicas de mulheres muçulmanas, descritas pela jornalista Jean P. Sasson, de que esta tomou conhecimento e/ou experienciou. Escolhi relatar alguns factos que estão presentes neste livro por achar que o seu conteúdo e objectivos se enquadram na função do nosso trabalho de Área de Projecto sobre A Evolução da Condição da Mulher, pois é necessário partilhar certos acontecimentos com o mundo.
Este livro, acima de tudo, é um testemunho humano do que acontece nalgumas sociedades mais retrógradas do mundo árabe, pois existem certos horrores que desconhecemos. Existem certas tragédias que ignoramos. Existem certas humilhações que nos são indiferentes. Além de que a maior parte das pessoas não tem conhecimento do quanto as mulheres são subjugadas e submetidas ao poder dos homens, somente por terem nascido num país em que são consideradas como o “sexo fraco” e como a “origem de todo o mal”.
Através da leitura deste livro compreendi uma realidade avassaladora, que até à época me era praticamente desconhecida. Não sabia que ainda havia homens que chicoteavam e matavam indivíduos do sexo feminino somente por estes terem desafiado as normas morais estabelecidas ou por lhes terem desobedecido, ao exprimirem algo tão natural no ser humano como sentimentos e/ou opiniões. Li que um homem preferiu chicotear e mandar apedrejar, em praça pública, a filha de treze anos, no mesmo dia em que esta tinha dado à luz uma bebé, fruto de varias violações, do que acreditar que ela fosse uma vítima dos impulsos sexuais de vários adolescentes drogados. Esse pai, chefe de família, juntamente com a maior parte dos habitantes da sua vila, acusaram-na de ser uma fornicadora ímpia, que, ao manchar a sua honra e costumes islâmicos, tinha cometido um crime grave contra Ala. A família além de não ter acreditado nela, nada fez contra os rapazes que a violaram, porque estes alegaram que ela os tinha seduzido, sendo assim ilibados do seu crime. Não consegui acreditar nesta severidade e obscurantismo em relação à mulher, era surreal este contraste de mentalidades, ocidental com oriental. Chocou-me de tal forma que tentei reunir o máximo de informações possíveis sobre a condição da mulher, na nossa Era, um pouco por todo o mundo, até que conclui que, infelizmente, ainda existem muitas situações revoltantes e repletas de injustiças, como as que são descritas neste e noutros livros. Se as tentasse enumerar a todas não haveria nem possibilidade, nem folhas suficientes para tal. Todavia, é possível contar as histórias que chegam até nós, é possível divulgar certos casos, é possível ajudar estas pessoas, é possível lutar pelos seus direitos e é também possível incentivar a evolução, para que a ordem das coisas mude. Este best-seller é uma prova disso, é uma prova de que nem que se fale só do que aconteceu e do que acontece nos dias de hoje, se pode um dia alterar o que estava previsto acontecer. É esta a nossa finalidade inicial, é esta a função que o nosso grupo se sente motivado a alcançar, a de sensibilizar as pessoas, através da divulgação deste tipo de informações…

Marta Ferreira Leite

"Fifteen cent"

Fantástico este tipo, hein? Só carros bonitinhos, cheios de brilho, um estilo irreverente, e mais fantástico ainda é a submissão perfeita que consegue causar em todos, através das mensagens supérfluas e machistas das suas canções e videoclips.
Exemplo disso é uma das suas músicas de maior sucesso ‘P.I.M.P.’. Nesse videoclip retrata-se a si mesmo como sendo um grande proxeneta, que somente por ter poder económico se julga capaz de domar com trelas e correntes os indivíduos do sexo feminino, tal como poderia fazer a um cão.
Retrata-as com um olhar perfeito a observar o domador, como se do omnipotente se tratasse, MAAAAAAAAAS “OH MY GOD” O QUE É ISTO?! “H-E-L-L-O-O-O”!?
Sr. 50 Cent, caso não saiba, no século XXI é mal visto e é ‘uncool’ tratar a mulher como um ser submisso sem vontade própria, sem sentimentos e sem inteligência, somente com a função de agradar ao sexo oposto. Habilita-se a ficar mal visto, além de ser processado por desrespeito pelos direitos humanos.
Serão correctos estes vídeos, estas letras, atitudes e valores que transmitem, passarem na televisão perante um público generalista? A lavagem cerebral terá maior efeito devido ao facto do público ser maioritariamente jovens de quinze anos?
Arrisca-se a ser P.I.M.P, mas é num rebanho de cabras e de ovelhas, porque talvez o seu destino seja ser pastor, pois como cantor transmite estereótipos sexistas, em que as mulheres são confinadas ao estatuto de ficarem em casa a satisfazer todos os desejos do mestre, sem vida própria. Talvez se desse melhor com as cabras e com as ovelhas, pelo menos já as poderia descriminar que elas não iriam dar importância. Já considerou essa hipótese? Pelo menos sentir-se-ia a viver em pleno, com seres com o mesmo Q.I. e sensibilidade que você.

Philippe de Brito

"Nas tuas mãos"

Nesta reportagem divulgada pela R.T.P. 1 são apresentadas várias mulheres portuguesas cujo passado as perturba e as persegue diariamente. Todas foram vítimas de violência doméstica, todas carregam as cicatrizes visíveis e invisíveis de um abuso sem medida, todas viveram sob o abuso físico e psicológico de uma relação condenada a um final infeliz; porém todas tem algo em comum com os seus agressores -são seres humanos, às quais a auto-estima, a vontade de viver, de amar e de serem amadas lhes foi arrancada por um homem sem escrúpulos, como uma carraça é arrancada de um animal.
A violência doméstica é, tal como outras, difícil de ser admitida ou divulgada pela vítima, pois muitas vítimas carregam a vergonha e a culpa, sem mesmo as terem. Das vítimas que sobrevivem, poucas delas recuperam totalmente do trauma, a que foram sujeitas durante vários anos.
A única forma que muitas encontram para sobreviver a este tipo de violência é a fuga, que é cautelosamente planeada e executada. Muitas destas vítimas afirmam terem permanecido durante tantos anos debaixo de abusos repetitivos e de um elevado grau de violência, somente devido aos filhos que têm em comum com os agressores; segundo vários psicólogos esse é o erro mais comum nas mulheres que sofrem de violência doméstica, pois o facto de estes presenciarem momentos de violência poderão vir a ser determinantes no carácter e na forma como irão comportar-se perante a sociedade que os espera.
Penso que é intolerável existir qualquer tipo de violência contra qualquer ser vivo, mas este é um dos que mais me chama a atenção, pois nenhuma mulher, sendo um ser humano, deveria passar por esse ou qualquer outro tipo de violência, seja ela física ou verbal, privada ou perante os seus filhos.
Pergunto-me, será que estes homens, se é que podem ser assim considerados, não têm qualquer tipo de sentimentos? Será que foram gerados durante nove meses dentro do ventre de uma mulher? Será que são toupeiras e não conseguem ver a expressão de sofrimento e de humilhação nas faces das mulheres que espancam? Ou será que são apenas seres humanos sem qualquer tipo de sentimento, emoção ou até compaixão? Será que são seres racionais ou normais? Ou terão o cérebro de alguém cujo objectivo de vida é destruir, pisar, humilhar, magoar, espancar e desprezar? Será que gostariam de ser espancados tal como fazem?
Talvez eu nunca saiba as respostas para estas perguntas, talvez porque me recuso a acreditar que haja respostas que possam justificar tais actos de violência contra avós, mães, filhas e irmãs.

Lurdes Lopes
O nosso tema remete para o facto de como agir contra a falta de consciencialização das pessoas, combatendo a violência e a falta de respeito em relação ao estatuto da mulher enquanto cidadã do mundo, com sentimentos, inteligência e direitos.
Será que as pessoas não valorizam o esforço e as atrocidades pelas quais milhões de mulheres já passaram para que possamos usufruir, hoje, dos nossos direitos? Não saberão que ainda há reminiscências em pleno século XXI? E se sabem, então porque não apoiam mais esta luta pela igualdade?
São pontos de partida que pretendemos desenvolver e expor, com a esperança de que, ao informar e ao sensibilizar as pessoas, elas tomem conhecimento e que talvez ajudem as mulheres que ainda enfrentam duras condições.
Temos confiança e determinação que, ao estimular o máximo de pessoas possíveis, possamos construir um mundo mais justo e tranquilo. Unindo cada vez mais pessoas por um ideal que se vai transformando, aos poucos, em algo real e actual.

Daniela Valente, Philippe de Brito, Lurdes Lopes, Marta Ferreira Leite.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

OLHA-ME NOS OLHOS

Somos um grupo de alunos do 12º ano da Escola Secundária Fernão Mendes Pinto e estamos a realizar um trabalho no âmbito da disciplina de Área de Projecto cujo tema se centra nos Direitos Humanos, mais especificamente nos Direitos das Mulheres ou na falta deles, o que resulta na Discriminação Feminina.

O Título do nosso trabalho de Área de Projecto é “Olha-me nos Olhos”. Escolhemo-lo por apelar ao confronto directo face à discriminação, estimulando as pessoas a agir, incitando ambos os sexos a serem apologistas do respeito e da igualdade. Sendo o sub-tema “A Evolução da Condição da Mulher”.

Concordamos que é necessário consciencializar as pessoas e demonstrar-lhes o que já foi mudado, a nível da conquista dos direitos humanos e da mudança de mentalidades, até aos nossos dias, mas também o que ainda precisa de sofrer alterações. É igualmente importante fazer com que as pessoas estimem valores como a Igualdade, a Liberdade e o Direito à Felicidade.



Daniela Valente, Philippe de Brito, Lurdes Lopes, Marta Ferreira Leite.